domingo, 28 de outubro de 2012

Fenix

Vivendo todos os tons de cinza
A luz se apaga e a dor domina
Sentimentos complexos e inexplicaveis
Algumas psicoses não tratáveis

Morro um pouco toda vez que vejo seu sorriso
O que deveria ser liberdade é apenas falta de juízo

Corpo que mal consegue aguentar
Toda a ansiedade de ter que esperar

Quase um mes ainda para renascer
Afastar quem não souber entender
Viver mesmo sem vida ou vontade

Quase um direito ou sonho antigo
Ficar longe de tudo. Menos do perigo
Dormir enquanto é tempo. Sentir antes que seja tarde

segunda-feira, 12 de março de 2012

Não Acredito


Não acredito no amor, nem naquilo que vem com ele.
Não acredito na paz. Guerras são tão mais fáceis.
Controle o povo com dogmas e televisão.
Imbecilidade é ótima nas mãos certas.
Antipatia não é uma opção, e sim uma necessidade.
Crença nos fatos, e não nas palavras.
O falso é pratico.
A verdade superestimada.
Como em um sonho.
Um caminho oposto.
Minha blusa favorita vermelha e preta.
Cores são apenas um diferencial.
Potencial desperdiçado.
Promessas quebradas.
O que era para ser eterno,
Se tornou um pesadelo.
O que era pra ser um sonho,
Virou passado.
E o passado sempre te assombrará.
O futuro não é escrito.
E nem se pode planejar.
Tudo é relativo.
Tudo é tons de cinza.
Chacina intelectual.
Cultuando o desprezo.
Globalizando seus pensamentos.
O que era para ser informação, Agora é leviandade.
Não acredito em todas essas coisas, e em algumas mais.
E talvez eu nem mesmo queira acreditar.
Que tudo isso que se chama civilização.
É escravidão traduzida em álgebra linear.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Aquele Velho Pensamento Sobre Amor


Que dirão os fortes quando chorarem?

Os fracos quando se superarem?

Desperdício de tempo ou lavor

Banalidades ou amor.

Quão bem contada pode ser uma mentira?

Que te faça feliz, que tenha melodia.

Indicando sonhos, e um sentimento,

Carinho para o corpo, pra alma alento.

Quão triste pode ser uma verdade?

Realidade daquilo que não se escreve

Pedaços de um nada que te persegue

Ouço dizer por outros

Aquilo que eu sei tão bem

Todo aquele tempo foi pouco

Não sobrou ninguém.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Andar Só


É preciso andar só e ver o sol,

Ver a terra e ver o mar,

É preciso andar em si bemol,

Ver tudo o que quer encontrar.

Às vezes é preciso estar lá,

Ver o que acontece e tentar fugir,

É preciso sempre evitar,

Ou então cair em si.

Nem sempre se evita, e acaba ficando só,

Caminhando e cantando em fá,

Chorando termina em dó.

Quem falha acaba dando marcha ré,

O sonho acaba onde começou,

Pra quem nunca teve fé.